Como ação do projeto estratégico "Execução do Plano Estratégico de Gestão do Conhecimento", o Departamento de Expediente e Documentação (DED), em parceria com a Escola de Contas, promoveu, nos últimos dias 20 e 21, o curso “Gestão do Conhecimento no Setor Público”, com a participação de servidores de diversas áreas do TCE-PE.
A capacitação teve como objetivo envolver a Casa na temática, para que os conceitos sejam aplicados na prática, disseminando a ideia de que a gestão do conhecimento faz parte de um interesse coletivo. "É algo fundamentalmente transversal na instituição. Para a gestão do conhecimento acontecer é imprescindível que todos estejam envolvidos e incorporem ao seu trabalho as dinâmicas necessárias para garantir um bom registro, armazenamento, compartilhamento e criação de novos conhecimentos", afirmou Socorro Félix.
As aulas tiveram a orientação do professor da PUC-MG, Rodrigo Baroni de Carvalho, pós-doutor em Ciência da Informação. Segundo ele, a gestão do conhecimento contribui com as organizações públicas na promoção da cultura de aprendizado organizacional. Essa abordagem é feita por meio de um conjunto de processos sistemáticos que vão ajudar tanto na criação do conhecimento, no registro desses dados levantados, quanto na transferência dessas informações para o máximo de servidores.
“É preciso que todos entendam os processos, e o que as outras áreas estão fazendo, para evitar a reinvenção da roda. Às vezes temos duas frentes de trabalho desenvolvendo uma mesma atividade em setores diferentes e que poderiam estar trabalhando em conjunto, para solucionar uma mesma demanda”, afirmou.
Baroni explicou ainda que, na prática, a gestão de conhecimento está associada a três frentes, sendo a primeira delas, a memória organizacional, que no âmbito do TCE-PE está associado ao alto nível de servidores prestes a se aposentarem. “Se nada for feito, eles levam consigo todo o conhecimento, gerando uma lacuna na prestação de serviço da casa”, enfatizou.
A segunda frente está associada ao processo de aprendizagem, direcionada a quem chega. ”É muito importante acelerar o processo de aprendizagem para os novos servidores, para que eles possam se inteirar dos processos, tornando-se bastante produtivos”, afirmou.
O terceiro ponto é a documentação dos processos. “Essa etapa deve também ajudar a apoiar o processo de inovação, de forma que os projetos desenvolvidos, que geram novos conhecimentos, sejam compartilhados e não fiquem apenas restritos às pessoas que trabalharam no projeto”, concluiu.
Para a assessora pedagógica da Escola de Contas, Melanie Mariano, o curso foi um importante momento de interação entre os diversos setores do Tribunal, para fortalecer a cultura de compartilhamento do conhecimento. "Isso facilita o conhecimento dos processos internos e agiliza tomadas de decisões", disse ela.
“As dinâmicas feitas pelo professor mostraram oportunidades para a gente estimular os processos de gestão do conhecimento na casa, agregando na resolução de projetos estratégicos”, comentou a servidora Juliana Jenné, da Gerência de Desenvolvimento Funcional.
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